27 de dez. de 2006

...morar era um direito

e era fácil. não precisava saneamento básico, energia, infraestrutura, escola e hospital próximos, etc. será que evoluímos?

Déficit habitacional sobe para 7,9 milhões

Redação O Estado do Paraná [27/12/2006]


Foto: Fábio Alexandre/O Estado

Crescimento da população influencia no déficit habitacional.

Nova contagem efetuada pelo Ministério das Cidades, com base em dados da Fundação João Pinheiro, de Belo Horizonte (MG), eleva de 7,2 milhões para 7,9 milhões de moradias o déficit habitacional brasileiro para todas as faixas de renda.

Comparando com o déficit de 2004, de 6,4 milhões de unidades, percebe-se que houve crescimento. Segundo o diretor de Produção Habitacional da Secretaria Nacional de Habitação, do Ministério das Cidades, Daniel Nolasco, o fenômeno está relacionado com o crescimento vegetativo da população e, também, com a questão social.

O desemprego tem relação direta com isso. A pobreza, apesar de ter melhorado o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no País, também está relacionada diretamente com o déficit habitacional, afirma ele. Quando se tem um crescimento da população brasileira, fatalmente você precisa de mais casas.

De acordo com o último censo demográfico, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e relativo ao ano 2000, a população brasileira evoluiu 15,7% em relação ao censo anterior de 1991, passando de 146,8 milhões de habitantes para mais de 169 milhões de pessoas. As projeções do instituto são de que haverá no País, em 2050, cerca de 259 milhões de habitantes.

Daniel Nolasco estima que é possível equacionar o déficit caso a população do Brasil se estabilize em torno de 200 milhões de pessoas. "Aí você começa também a estabilizar o déficit habitacional e ter uma queda no absoluto e não só no relativo. Comparando o déficit com a população total do País, ele vem caindo. Comparando com déficits passados, não. Vem até aumentando. No censo de 2000, (o déficit) era 6,6 milhões. Cresceu mais de um milhão", diz o diretor.

Nolasco informa que as ações em realização pelo Ministério já permitiram entregar 1,6 milhão de casas, sendo mais de 300 mil este ano. Os investimentos em 2006 devem alcançar R$ 24 bilhões. Recorde de investimento habitacional, salienta Nolasco. Nem todo esse montante de recursos visou atender população de mais baixa renda, alerta ele.

Segundo o diretor, 86% do déficit habitacional de 7,9 milhões de unidades é constituído por pessoas com renda até três salários mínimos. Quanto mais alta a concentração, mais baixa a renda e, portanto, maior a dificuldade para adquirir a casa própria, explica. O objetivo da Política Nacional de Habitação (PNH), coordenada pelo ministério, é combater o déficit, priorizando o atendimento às famílias com até três mínimos, informa ele.

Nolasco lembra que os R$ 24 bilhões registrados este ano englobam desde operações de mercado até recursos subsidiados e recursos financiados a juros mais baixos para a população com renda de até cinco salários mínimos. O diretor esclarece que, do total de R$ 14 bilhões de crédito imobiliário disponibilizado pela Caixa Econômica em 2006, apenas R$ 2 bilhões são aplicados com recursos próprios da instituição.

Dos R$ 12 bilhões restantes, R$ 7,6 bilhões são recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), cerca de R$ 3,1 bilhões da poupança e R$ 1 bilhão do orçamento geral da União (OGU). O restante dos recursos diz respeito ao Programa de Arrendamento Residencial (PAR), do Ministério das Cidades, que prevê o pagamento de aluguel pelo comprador da casa própria por um período de cerca de 15 anos, ao fim do qual ele se torna proprietário do imóvel.

Ministério reivindica mais recursos para habitação popular

Brasília (ABr) - O Ministério das Cidades pleiteia junto ao Ministério da Fazenda e a Casa Civil da Presidência da República a ampliação dos recursos disponíveis para aplicação a fundo perdido para a habitação de interesse social, em 2007. Trata-se de recursos subsidiados para atender população com renda familiar de até três salários mínimos. "Vamos tentar obter um volume superior a R$ 1 bilhão", afirmou à Agência Brasil o diretor de Produção Habitacional da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Daniel Nolasco.

Esse aumento pode ser parte do pacote de medidas que o governo federal deve divulgar em janeiro, com o objetivo de alavancar o crescimento do País, segundo o diretor. Além do aumento das verbas para a habitação popular, devem ser anunciadas novas medidas de desoneração fiscal de materiais de construção.

O orçamento do ministério para a habitação popular no ano que vem, dentro do Fundo Nacional de Habitação, alcança R$ 458 milhões, aos quais se somam R$ 450 milhões do programa de subsídio à habitação de interesse social (PSH) e mais R$ 200 milhões do programa Habitat Brasil BID, resultante de convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Todos esses recursos somados, que dão R$ 1,108 bilhão, são recursos a fundo perdido, que atendem a famílias até três salários mínimos. Mas, até hoje, está atendendo a uma demanda que tem renda até um salário, afirma Nolasco. O financiamento a fundo perdido ocorre neste caso porque se visa atender população de renda muito baixa, que não tem condições de arcar com prestações, por menores que elas sejam.

Afora esses recursos, o ministério tem previsto, dentro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, mais R$ 6 bilhões para financiar a casa própria para cidadãos com renda familiar até R$ 3,9 mil. Outros R$ 1,2 bilhão visam subsidiar o financiamento das pessoas com renda familiar até cinco salários mínimos.

O governo federal cede R$ 14 mil por unidade aos municípios a fundo perdido, ou seja, como subsídio, desde que o governo local entre com uma contrapartida mínima para fazer a casa, que pode ser terreno, infra-estrutura, dinheiro ou mão-de-obra de R$ 2 mil. Depois ele pode, se quiser, cobrar da família o investimento que fez, desde que a família tenha renda, para transferir aos cofres públicos parte desse recurso que ele colocou, explica Nolasco.

O orçamento para 2007 conta também com R$ 650 milhões do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) para financiamento a famílias com renda até R$ 1,8 mil, e R$ 200 milhões do Crédito Solidário, destinado à habitação popular.

Empresários também querem mais investimento público

Brasília (ABr) - Na avaliação do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), Paulo Simão, o ano de 2006 pode ser considerado excelente para o setor, mas é preciso ampliar a produção de habitações populares para conseguir vencer o déficit habitacional no País. "Eu espero para o novo mandato que a produção de habitações sociais obtenha um ritmo mais expressivo", disse ele à Agência Brasil.

Simão lembra que o número de 140 mil unidades de moradia popular financiadas em 2006 é muito pequeno diante do déficit habitacional brasileiro, estimado em cerca de 7,9 milhões de moradias. Para deixar o déficit para trás e o que virá com o crescimento vegetativo da população, será necessário construir 400 mil domicílios por ano em 16 anos. Essa projeção, segundo ele, já foi encaminhada pela CBIC ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Paulo Simão diz que o crescimento do crédito imobiliário este ano será superior a R$ 9,5 bilhões, mas o problema ainda é na área de habitação social, que depende dos investimentos públicos.

O superintendente técnico da Associação Brasileira das Empresas de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), José Pereira Gonçalves, também vê avanços no segmento de mercado que os integrantes de sua entidade atendem (em geral, acima de 10 salários mínimos de renda familiar). Foi a primeira vez desde 1988 que os agentes que operam recursos da poupança vão superar o financiamento em mais de 100 mil unidades. Este ano vamos financiar 115 mil unidades", diz ele.

"Em termos de operações, está tendo um crescimento bastante expressivo", completa. "A expectativa nossa para o ano que vem é de que o número possa chegar a 140 mil ou 150 mil unidades. A gente acha que o crédito imobiliário está entrando numa fase bastante positiva."

Essa perspectiva de crescimento decorre de vários fatores. No crédito imobiliário, como envolve operações de longo prazo, a questão da estabilidade econômica é fundamental, destaca ele. Como não há previsão de turbulências na economia, o superintendente afirma que todo o mercado está confiante.

Gonçalves diz que o setor financeiro, como um todo, está trabalhando no sentido de ampliar a base de crédito. O Brasil, segundo a Abecip, ainda tem uma relação reduzida entre o crédito imobiliário e o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas do país. Essa relação atinge 5%, contra 50% na Espanha e Portugal. Mesmo no México, que tem uma situação parecida com a brasileira, essa relação já superou 10%, disse Gonçalves.

Desafio é atender quem não está no mercado

Brasília (ABr) - O superintendente técnico da Associação Brasileira das Empresas de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), José Pereira Gonçalves, lembra que o grande desafio do déficit habitacional brasileiro está ligado ao fato de que ele não envolve apenas uma questão de "demanda". A maior parte da população que carece de moradia simplesmente não dispõe de renda e precisa de apoio do poder público.

A grande questão é que o déficit se concentra principalmente nas faixas de renda de até três salários mínimos, disse ele. A Abecip congrega os bancos e entidades que trabalham no financiamento de moradias a partir dos recursos depositados em poupança.

De acordo com o estudo da Fundação João Pinheiro, 83% do déficit (7,9 milhões de moradias ao todo) estão nessas famílias com renda inferior a R$ 1.050. A única forma de atender a essa camada da população é com recursos orçamentários, já que elas não têm capacidade de endividamento, afirma ele.

Com o aumento do crédito que houve no ano passado e, principalmente, este ano, devendo acontecer também no próximo ano, a tendência é o déficit se reduzir, principalmente nas camadas de renda que têm condições de tomar financiamento, diz Gonçalves.

O superintendente explica que, a partir da ciência de que a maior parte do déficit está localizada nas famílias de menor renda, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) já está desenvolvendo uma série de mudanças para atender faixa com rendimentos abaixo de dez mínimos.

Gonçalves lembra que o conselho curador do FGTS autoriza todo ano que uma parte dos recursos do fundo seja alocada para subsídios. Em 2006, segundo ele, o FGTS alocou R$ 1,830 bilhão em recursos a fundo perdido, isto é, sem reembolso, para essa finalidade. O próprio governo federal alocou cerca de R$ 1 bilhão este ano para o Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social (PSH), linha de crédito direcionada à produção de empreendimentos habitacionais para populações de baixa renda, nas formas de conjunto ou de unidades isoladas.


26 de dez. de 2006

havia um milagre do Natal

nomínimo - coluna de economia (econominimo) por José Paulo Kupfer

O milagre do Natal

Para que serve a economia? Para aumentar PIBs, reduzir déficits públicos, cortar juros, manter a estabilidade monetária, garantir superávits comerciais e reservas cambiais a qualquer custo?

Nada disso. A economia serve – ou deveria servir – para ajudar os homens a conquistar e garantir, de modo duradouro, a paz na Terra.

Como? Não só indicando, diante da escassez, o melhor modo de produzir casa, comida e agasalhos para todos. Mas também assegurando a todos as oportunidades de acesso a esses bens essenciais e aos demais bens e serviços que ajudem a fazer da aventura de viver uma experiência criativa, decente e digna.

O Natal nos lembra que o nascimento de cada ser é também a metáfora da renovação cotidiana da esperança na capacidade humana de viver num mundo de justiça e de paz. Acreditem, esse é o grande milagre ao nosso alcance.

Feliz Natal!


20 de dez. de 2006

... em que o mercado

Foi-se o tempo... em que o mercado era restrito, com poucos concorrentes, e que a margem de retorno sobre os preços absorvia eventuais falhas e desperdícios nos processos produtivos.

5 de dez. de 2006

Noticia de Blue Bus

Apenas 2% detem mais da metade da riqueza mundial, diz ONU 16:00 2% dos adultos do planeta detêm mais da metade da riqueza mundial, incluindo propriedades e ativos financeiros, revelou um estudo realizado por um instituto de desenvolvimento da ONU hoje. "A riqueza está fortemente concentrada na América do Norte, na Europa e nos países de alta renda da Ásia e do Pacífico. Os moradores desses países detêm juntos quase 90 por cento do total da riqueza do planeta", diz a pesquisa. A outra ponta - "Nós calculamos que aos 50% mais pobres cabe 1% da riqueza". Com Reuters. 05/12 BBI

Comentários

Foi-se o tempo em que dava para acumular riquezas.

Blue Bus todo mundo le
http://www.bluebus.com.br
http://www.bluebusnews.com

4 de dez. de 2006

Re: name decoder

R.I.C.A.R.D.O.: Robotic Intelligent Construct Assembled for Repair and Dangerous Observation

R.I.C.A.R.D.O.: Robotic Intelligent Construct Assembled for Repair and Dangerous Observation


by http://cyborg.namedecoder.com

20 de nov. de 2006

vestibular para a UFPR

A UFPR tem interesse especial em acompanhar a performance dos alunos que não fizeram cursinho. "Quase metade dos candidatos não fez cursinho. Caso a maioria deles passe, provamos que a cara do vestibular mudou: não adianta fazer estudando quem nem louco em um ano. Quem fizer um bom Ensino Fundamental e Médio terá maiores chances", avalia o reitor.

A afirmação de Moreira pode ser ilustrada com o exemplo de dois candidatos com perfis totalmente antagônicos. João Marcelo da Silva, 17 anos, foi o primeiro candidato a terminar a prova no campus de Agrárias. Cotista, ele fez todo o ensino médio num colégio estadual. Achou a prova fácil. "Estou confiante em passar", disse.

Já Luiz Felipe Drula Paulina, 18 anos, estudou sempre em escolas particulares. Achou a prova difícil e afirmou que não nutre expectativas de entrar na UFPR. Os dois tentam uma vaga para o curso de Ciência da Computação.

é ver para concluir?

Quantos destes candidatos estão fazendo pela 2a vez (ou mais)?

3 de nov. de 2006

poema


eu posso ter para sempre,
ou desde sempre.
eu posso nunca ter mostrado,
mas tenho comigo.
pode nao parecer mas voce tem,
veja aquele ali! parece mas nao tem.
outro pode pensar que tem,
mas nunca teve.
voce pode nao querer,
mas eu vou te dar.
ou voce pode querer,
mas eu nao vou te dar.
eu posso te dar,
mas tambem posso te roubar.
nao se sabe como surge,
mas sabe-se porque desaparece.
às vezes temos sem mostrar,
noutras queremos mostrar, mas nao temos.
às vezes nao queremos que apareça,
noutras queremos, mas nao aparece.
quem mostra nem sempre é quem tem.
voce sabe onde encontrá-lo,
mas sabe como conquistá-lo?
para um amigo, mesmo que nao pretenda,
sempre acaba dando.
para um amigo, mesmo que voce nao mostre,
ele está vendo...
está vendo O SEU SORRISO.

Ricardo

inspirado na 'história' 'o ladrão de sorrisos' do livro Um mundo de histórias de Paula Ramos de Oliveira.


28 de out. de 2006

poema

eu posso ter para sempre,
ou desde sempre.
eu posso nunca ter mostrado,
mas tenho comigo.
pode nao parecer mas voce tem,
veja aquele ali! parece mas nao tem.
outro pode pensar que tem,
mas nunca teve.
voce pode nao querer,
mas eu vou te dar.
ou voce pode querer,
mas eu nao vou te dar.
eu posso te dar,
mas tambem posso te roubar.
nao se sabe como surge,
mas sabe-se porque desaparece.
às vezes temos sem mostrar,
noutras queremos mostrar, mas nao temos.
às vezes nao queremos que apareça,
noutras queremos, mas nao aparece.
quem mostra nem sempre é quem tem.
voce sabe onde encontrá-lo,
mas sabe como conquistá-lo?
para um amigo, mesmo que nao pretenda,
sempre acaba dando.
para um amigo, mesmo que voce nao mostre,
ele está vendo...
está vendo O SEU SORRISO.

Ricardo

inspirado na 'história' 'o ladrão de sorrisos' do livro Um mundo de histórias de Paula Ramos de Oliveira.



11 de out. de 2006

Números do vestibular da UFPR, uma primeira análise

Números do vestibular da UFPR, uma primeira análise.

Os mais procurados continuam os mesmos: Medicina, Comunicacao, Direito, Arquitetura.
Administração Noturno caiu (23 para 14,7) porque aumentou de 55 para 110 vagas.

Na soma geral o número de candidatos caiu 6%, e a relação candidato-vaga (CV) mais ou menos a mesma coisa (houve um aumento de 17 vagas)

Alguns cursos que aumentaram o número de candidatos: Estatística (89%), Madeireira (30%), Design de Produto (24%, mudou de nome!)

Entre os que diminuiram mais do que os 6%: Elétrica e Mecânica (-9%), Bioprocessos (-14%), Ambiental (-21%), Computação (-22%), Cartográfica (-25%), e o maior de todos: Gestão da Informação (-47%!!)

Tecnologia: Candidatos (Variacao), CV
Arquitetura, 948 (-6%), 21,5
Bioprocessos, 463 (-14%),  15,4
Mecanica, 1271 (-9%), 14,5
Producao, 429, 10,7
Eletrica, 900 (-9%), 9,1
Quimica, 762 (-1%), 8,7
Ambiental, 387 (-21%), 8,6
Civil, 916 (-2%), 5,2

Por setor: Candidatos (Variacao), CV
Agrarias, 2689 (-15%), 6,5
Sociais Aplicadas, 5054 (-11%), 10,2
Jurídicas, 3821 (-8%), 22,2
Exatas, 2308 (-7%), 4,5
Saúde, 8785 (-6%), 17,7
Terra, 1310 (-5%), 7,6
Biológicas, 2444 (-5%), 11,1
Humanas, 8545 (-4%), 11,4
Educação, 819 (-4%), 4,8
ET, 787 (-2%), 7,9
Tecnologia, 5977 (-1%), 10,0

Saudações rubro-negras, El Paranaense.

7 de out. de 2006

a Google era "boa samaritana"?

Agora que a mega-corporação Google viu que pode bater a Microsoft, está aumentando as ofertas para compras de empresas "menores" (será o YouTube o próximo? Pra mim é mais uma bolha), e faz o jogo do mercado. Mas se mantém suas posições apoiando o Software Livre, o que fará com a quantidade de informação que detém em seus serviços e servidores????

19 de set. de 2006

se lia livros em papel?

Vila-Matas e o futuro do livro

No Mínimo, Sérgio Rodrigues, 19/09/2006

...
Há pouco mais de dois meses, passaram aqui pelo Todoprosa os ecos de uma boa polêmica travada nas páginas do "New York Times" entre o ficcionista John Updike e o jornalista Kevin Kelly, o primeiro declarando-se horrorizado com as previsões do segundo de que o livro como o conhecemos, com autoria, estilo, começo e fim, está prestes a se diluir num grande livro universal sem autor e sem forma, acessado aos pedaços por mecanismos de busca – a própria internet, pois é.


Leia mais em http://todoprosa.nominimo.com.br/

Meu comentário:
O unico problema do powerbook é que esquenta um pouco!
Sempre se disse que uma tecnologia (ou midia) ia acabar com a anterior. O rádio, a TV, o videocassete, etc. O que nao aconteceu.
O problema (se é que é) é que a web é muito mais popular do que foi o livro. No meu caso, nao diminui a quantidade de livros que leio, mas leio muito mais do que antes na web, inclusive livros.

17 de set. de 2006

noticiado no portal sindical dos metalurgicos do ABC!

PF prende político do PSDB com 500 quilos de cocaína
Político do PSDB é preso com 500 kg de cocaína
Jornal do Tocantins
Candidato do PSDB afirma que dinheiro do tráfico pagaria sua campanha a deputado estadual. O curioso é que essa notícia saiu primeiro na imprensa da Argentina.

Os brasileiros que quiseram saber quem traficava 500 kg de cocaína apreendidos semana passada no interior do Pará tiveram que recorrer à imprensa argentina. Mais precisamente ao jornal La Nación, pois no Brasil nenhuma grande publicação deu a notícia de que o traficante era Misilvam Chavier dos Santos, o Parcerinho, filiado ao PSDB, que transportava a droga. Algumas notinhas saíram só ontem.

O traficante tucano foi candidato a prefeito de Tupiratins, no Estado de Tocantins, pelo PSDB em 2004. Recebeu forte apoio do senador Eduardo Siqueira Campos, que dirige os tucanos no Tocantins. Misilvan é investigado há três anos pela PF mas foi só depois de sua prisão que o PSDB de Tocantins resolveu desfiliar o traficante.

Parcerinho foi preso pela Polícia Federal (PF) sexta-feira passada quando tentava voltar de São Paulo para o Tocantins depois que seu carregamento de meia tonelada de cocaína foi apreendido em aeroporto clandestino na fronteira com o Estado do Mato Grosso. A droga, avaliada em R$ 60 milhões, iria para Europa e EUA.

A agência de notícias Reuters noticiou o escândalo e distribuiu a informação para toda a imprensa brasileira, mas só poucos e pequenos jornais e tevês publicaram. Mesmo assim, escondendo que o traficante pertencia ao PSDB.

Dinheiro ia financiar campanha

O silêncio da imprensa e dos meios de comunicação foi o oposto do que ocorre em casos bem menores mas que envolvem gente que mexe com os interesses das elites.

Aliás, a atuação da mídia foi duramente denunciada no 5º Congresso dos Metalúrgicos.

No sábado, Parceirinho, que também já foi candidato a deputado estadual, admitiu o crime em entrevista para jornalistas.

Ele disse que receberia R$ 400 mil reais pelo transporte e usaria o dinheiro  em sua campanha eleitoral para deputado estadual.


2 de set. de 2006

perfil é interessante?

meu primeiro perfil:

nascido em 1958
rock maníaco desde os 13 (que eu me lembre)
comecei no rock progressivo (genesis, yes, ELP) e ouvindo rádio
assisto top top na mtv e eventualmente algum outro programa pelo horário
pesquisador científico e tecnológico (de grande patente?)
estilo casual normal um pouco esportivo
eloqüente (tentando ser mais ouvinte)
gosto muito de ler (e estudar)
ouço rock o dia inteiro
navego o quanto posso na internet
curitibano cosmopolita (já morei em 3 cidades incluindo Floripa)
furacão rubro-negro (assisto ou escuto os jogos do meu time mas raramente vou ao campo)
curto minha família e minha filha de 10 anos.
corredor de rua

27 de ago. de 2006

taxa de serviços bancários

Taxas bancárias - seria fácil de resolver isso caso se quisesse. Qual é o produto ou serviço que o banco presta ao cliente? Guardar seu dinheiro. E por isso pode cobrar uma taxa de serviço (manutenção). Da mesma forma pode cobrar pela disponibilidade do cheque especial - e não pela obrigatoriedade.
Mas quando o banco usa o dinheiro do cliente para emprestar a terceiros - e ao governo principalmente, deveria pagar ao cliente pelo uso do seu dinheiro, ou seja, uma parte (e boa) do juro sobre o empréstimo seria do dono do dinheiro - o cliente. O que isso iria causar na economia do país? Não sei (não pensei nisso ainda). Mas sei o que podemos fazer para saber: tirar o dinheiro está na conta corrente no primeiro dia do pagamento. Afinal, vamos gastá-lo em pouco tempo pagando as contas. risos? é sério, pode funcionar.

Pensando no domingão


cópia de comentário no sítio paraná-online para a coluna de Alex Gutenberg.

Caro colunista Alex Gutenberg. Você não acha que está mais do que na hora de a elite brasileira fazer algo mais do que votar nos candidatos que acredita que a representa? Eu, há muito tempo, deixei de acreditar nestes.
E o que podemos fazer como alternativa? Pensar nelas já seria um bom começo, propor sua discussão, divulgar na mídia.
Depois "pressionar" a nossa elite acadêmica e empresarial para estudá-las. Assim novas alternativas surgiriam rapidamente  (considerando a criatividade do brasileiro), ao invés de novos negócios criativo-lucrativos ou novos estudos explicativos da situação atual ou do potencial do Brasil.
O que você escreveu, quem leu provavelmente já sabe. O que acrescenta ao leitor?
Para pensar durante a semana.

Antes de Balzac

Enviado ao sítio do jornal paraná-online, comentando coluna de Alex Gutenberg.

De Balzac: "Os grandes cometem tantas covardias como os miseráveis; mas cometem-nas na sombra e fazem ostentação das suas virtudes: permanecem grandes. Os pobres exercem suas virtudes na sombra e expõem suas misérias ao sol: são desprezados." Ilusões Perdidas, por volta de 1843. Balzac viveu de 1799 a 1850 (errou o jornal).

Esta mensagem (se assim podemos chamar) aparece em outras palavras já na Bíblia e no Livro dos Espíritos (base da doutrina espírita kardecista) de 1857. A verdadeira caridade não é a que mostramos aos olhos dos iguais e não cobramos a quem fazemos.

Portanto a humanidade sabe disso há muito tempo e, provavelmente, em em grande quantidade (de humanos e "espíritos").

Podemos concluir que os poucos que disso sabem mas isso ignoram, controlam ou dominam os muitos que disso sabem mas isso não ignoram. Modernamente este controle ou dominação utiliza o maior poder - a informação, seja na mídia (subjugada pelo poder econômico como sabemos), nas relações empresariais, na relações público-privadas, etc. Talvez se salve a Internet - ainda, e torço para que continue assim, podendo ser a nossa luz no fim do túnel.

old and tired?

I'm getting old and I need something to rely on
/...
I'm getting tired and I need somewhere to begin.

Keane

14 de ago. de 2006

ser maluco era ...

Enquanto você se esforça pra ser
um sujeito normal
e fazer tudo igual

Eu do meu lado, aprendendo a ser louco
Maluco total
na loucura real

http://raul-seixas.letras.terra.com.br/letras/84/

6 de ago. de 2006

cinema nacional era assistido

Sobre o mercado do cinema nacional:
O Brasil não tem "mercado" (no sentido capitalista estrito) pra muitas coisas que se produz aqui. O que torna essas produções "artificiais" e "exigem" formas artificiais de vendas - no que nem todos podem investir.
Por isso devemos ter soluções próprias (não importadas), evitando o uso do dinheiro público.
Que tal criar um circuito universitário, em salas improvisadas nos auditórios nos campi, a preço baixo. Pode ajudar em muitas coisas.


1 de ago. de 2006

blog do Juca explode em Junho

O blog explode!

O que você lerá abaixo é muito mais uma homenagem aos frequentadores deste blog do que a quem o assina, embora seja motivo de orgulho também para este.

E ao pedir autorização tanto do remetente da mensagem quanto da direção do Universo On Line, soube que os números internos do UOL são cerca de três vezes maiores (950.921 usuários diferentes no mês de junho), por abarcar os blogueiros que visitam esta página de computadores em empresas.

A todos nós, parabéns!

De: Alexandre.Magalhaes@ibope.com.br
Para: blogdojuca@uol.com.br
Data: 29/07/2006 21:50
Assunto: perfil dos usuários do Blog do Juca

30 de jul. de 2006

havia ...

frio no inverno do Sul.

De volta para casa. De volta o frio. De volta a chuva?

28 de jul. de 2006

Mais um movimento para melhorar o Brasil

Vemos mais um movimento para melhorar o país - Movimento Brasil Melhor. O Brasil pode ser mais justo com um governo mais eficiente. A redução do número de deputados federais pode gerar ganhos financeiros com despesas. Mas é bom lembrar que também deve ser modificada a forma como o Executivo governa o país, a forma como as leis (poucas de fato) são feitas (lembrar das MPs), a forma como o dinheiro público é arrecadado (de cima para baixo) e mal distribuído (mal gasto), etc. E como garantir que os recursos economizados no poder legislativo irão para prioridades do Executivo?
A tese de que a redução de deputados "geraria a eleição de pessoas mais bem qualificadas" é perigosa. Então não seria melhor separar o país em dois (Brasil do Norte e Brasil do Sul)? Isso pode ajudar na geopolítica continental reduzindo o poder do maior país "rico" e único de língua não espanhola! Ou exportar 2/3 da população "não qualificada" para os países vizinhos (melhorando as condições para uma integração latino-brasileira) ou então para a África? Afinal o Brasil cresceu muito (em qualidade) com os imigrantes no século passado. Então, não pode ser uma tese perigosa?
Outra tese frouxa é a de que o nepotismo é simplesmente um problema de organização política ou de legislação. Sim, provavelmente temos cargos de confiança em excesso. Mas acreditar que com sua redução o "Estado brasileiro seria mais bem administrado"?
Eu quero fazer este país melhor, mas precisamos mais do que isso. E vamos buscar - eu sou otimista.

Uma perguntinha: porque o dominio é .org e não .org.br?


27 de jul. de 2006

Vamos Parar o Brasil

Hoje (na verdade ontem pois já passou da meia-noit) eu estava viajando entre Medianeira e Cascavel no oeste do Paraná (76 Km, 1 hora de carro) e ouvindo Raul Seixas. Quando tocou a música "O dia em que a Terra parou", me deu um estalo, uma loucura.

"Essa noite eu tive um sonho
de sonhador
Maluco que sou, eu sonhei
Com o dia em que a Terra parou
com o dia em que a Terra parou

Foi assim
No dia em que todas as pessoas
Do planeta inteiro
Resolveram que ninguém ia sair de casa
Como que se fosse combinado em todo
o planeta
Naquele dia, ninguém saiu saiu de casa, ninguém.
..."

veja o resto da letra em http://raul-seixas.letras.terra.com.br/letras/48325/

Aí vim quase a viagem toda maquinando, ou elocubrando - como se dizia no meu tempo! Depois quando tocou Maluco Beleza e mais depois Metamorfose ambulante, pensei: de que adianta ouvir o cara, idolatrar o cara (eu não faço isso, só com o Elvis, mas tem muita gente que faz), e não seguir o cara? Vamos seguir o cara, pô!

Qual a idéia: tem muita gente querendo e pensando em mudar o Brasil, seja na forma de partidos, de ONGs ou de movimentos. Um destes movimentos emblemáticos é o Quero mais Brasil. Emblemático porque quando se vê, se pergunta: Esses caras? Mudar o quê? E como? Mas não vou entrar nesta discussão.

Nós que estamos diariamente com um meio de comunicação muito forte - a Internet, podemos fazer mais do que isso. VAMOS PARAR O BRASIL (VPB). Eis o plano:

Porque fazer?


Para demonstrar a nossa força. A força da nossa indignação. A força da nossa comunicação. A força da nossa colaboração. A força da nossa solidariedade. A força - já ouvi isso antes! hehe. Enfim, demonstrando a força que temos damos o recado: quando quisermos, nós mudamos o que está aí. Pela via das eleições já deu pra perceber que a coisa vai longe.

O que fazer?


Parar o país durante 1 dia. Marcamos uma data para parar o país. Ninguém sai de casa!!!! É melhor do que votar nulo, como poderão ver adiante.

Quando?


A data tem que ser viável para a mobilização. Após as eleições penso eu, este movimento (não sei se devemos chamar de movimento) não pode ser associado à eleição ou permitir seu uso por políticos.

Como?


Criamos um movimento(!) virtual de relacionamento anônimo pela Internet. Este movimento(!) tem por objetivo registrar anonimamente (depois eu explico) todos os cidadãos de bem - ou seja, excluímos os ladrões de qualquer espécie (presos - estes não podem sair mesmo!; culpados, suspeitos, encobertos, em julgamento, etc) (podem haver exceções, voce pode ter um amigo/a que voce considera do bem e ele/a seja um/a ladrão/a! mas serão exceções!) Não podemos impor restrições qualitativas (do tipo quem mente rouba, quem rouba mata) - ficar por conta da avaliação de cada um. Bem, já estou desviando e atropelando, voltando ao início.

Onde?


Criamos um sítio na Internet do tipo Orkut, mas somente com registro numérico, nick e CEP - sem nomes, cpfs, etc e também sem e-mails principalmente, para evitar a desconfiança de que possa ser usado para outros fins. O CEP vai ser necessário para os indicadores do movimento(!) e para os relacionamentos. Eu penso que podemos fazer um teste iniciando pelo próprio Orkut para avaliar a capacidade de mobilização local (numa cidade). Esta idéia eu também explico depois. O sítio também vai mapear as organizações anonimamente (organização A, B, C, etc) por categoria (escolas, hospitais, empresas, universidades, etc). Tudo isso eu explico depois!

Quem?


Começamos pelos que tem acesso doméstico na Internet, estendendo para o registros dos vizinhos (mesmo CEP) que não tem este acesso. Não será usado acesso na empresa (porque eu explico depois).

Quanto vai custar?


Nadica de nada penso eu, pois não faremos divulgação. Mas também não podemos ser contra a divulgação por terceiros, eu penso, não sei. Mas precisaremos hospedar o sítio gratuitamente por um tempo! Alguma idéia? hehe

O que ganhamos com isso?


Ao demonstrar nossa força parando o país, mostramos que podemos fazer o quisermos. É claro que de outras formas, com mais organização e discussão.
Esse primeiro movimento (no sentido de jogo) do VPB é para apenas mostrar a Força. Sem criar ou discutir nada.
Depois desse primeiro movimento, podemos começar a criar coisas, coisas que resultem em benefícios políticos e sociais. Podemos criar leis (de iniciativa popular), movimentos solidários, organizações, tudo totalmente (tudo totalmente ... parece autoritário, mas não é, como verão) gerenciados pelo VPB (virtuais e anônimos) e com total transparência, formas de monitorar os programas de governo, eleger políticos (se ainda acharmos que devam existir).
Podemos até criar um banco! É, um banco, escolas, hospitais, etc eu penso que sim. Organizações que funcionem de forma solidárias (como cooperativas ou empresas de capital aberto) e cuja contabilidade seja totalmente transparente (como fazer com a concorrência de mercado, isso a gente discute bem depois).

sítio do VPB como exemplo


O próprio sítio do VPB quando for necessário (e o será logo) poderá arrecadar recursos, como o Criança Esperança Global, mas com uma conta bancária conhecida no banco (por enquanto em outro banco), que o associado VPB (viu? não é um movimento) possa ligar no 0800 e saber o saldo, ou ver na Internet. E ver a contabilidade online. Mas sem aquela coisa de rubricas pra cá, programas pra lá, onde podem ser escondidas centenas de ambulâncias superfaturadas e ninguém vê (conta outra que ninguém vê. Nós da patuléia não vemos!). Todos os recursos serão administrados localmente nestas organizações solidárias (ou comunitárias ou cooperadas, qq coisa). E por aí vai.

Conclusão de hoje


Vamos fazer o primeiro movimento. Vamos Parar o Brasil. Depois a gente continua.
E tudo isso eu pensei em 40 minutos. Muito louco, maluco beleza, metamorfose ambulante!!

Acompanhe este tópico também no blog.soylocoporti.com.br

23 de jul. de 2006

... cadeia resolvia

Foi-se o tempo em que cadeia resolvia. A unica máxima infalível é: quem mente rouba, quem rouba mata. Concluindo: cada vez se mente mais. E onde aprendemos a mentir? Ou todos nascemos bons e puros? Voltamos a Aristóteles! A virtude é um meio que usamos para atingir nossos fins. Onde está o problema: nas virtudes dos indivíduos ou nos "fins" que temos criado na sociedade atual.

Leia http://muitaluz.blogspot.com/2006/06/tica-em-aristteles-ethos-e-tica-na.html

Só acrescento que nunca alcançaremos a felicidade. A felicidade é o que sentimos enquanto caminhamos em sua direção.

14 de jul. de 2006

ZE LOBO COMENTA

Mais um blog de jornalista. Vamos acompanhar
ZE LOBO COMENTA

29 de jun. de 2006

Engenharia de Produção na UFPR agora é fato

Engenharia de Produção na UFPR agora é fato

O Conselho Universitário aprovou hoje a criação do Curso de Engenharia de Produção. O Curso de Engenharia de Produção ofertará 40 vagas na primeira turma, já para 2007, em período diurno. A Engenharia de Produção será um curso inter-setorial, dos Setores de Ciências Exatas e Tecnologia. Os professores deste novo curso estão lotados em vários departamentos, uma vez que o curso é multidisciplinar. Entre estes participam do curso os departamentos de Matemática, Desenho e Estatística (Exatas), Engenharia Mecânica e Construção Civil (Tecnologia) e Gestão da Informação (Sociais Aplicadas) na parte específica do curso.
 
A comissão permanente de avaliação do curso ficou assim constituída:
 

1.      Prof. Anselmo Chaves Neto (Departamento de Estatística)

2.      Profa. Deise Maria bertholdi Costa (Departamento de Desenho)

3.      Profa. Maria do Carmo Duarte Freitas (Departamento de Gestão da Informação)

4.      Profa. Maria Lúcia Okimoto (Departamento de Engenharia Mecânica)

5.      Prof. Ricardo Mendes Junior (Departamento de Construção Civil)

6.      Prof. Volmir Eugênio Wilhelm (Departamento de Matemática)

7.      Representante Discente (a ser indicado pelo Centro Acadêmico do Curso)

8.      Representante dos Empresários (a ser indicado pela FIEP)

 

Na próxima semana combinaremos uma confraternização do grupo responsável pela criação do curso, extensiva a todos os nossos amigos. Fiquem em contato.

Ricardo Mendes Junior
29/06 22h31

comentários para o meu e-mail.


23 de jun. de 2006

CEPE aprova criação da Engenharia de Produção na UFPR (em primeira mão)

CEPE aprova criação da Engenharia de Produção

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão aprovou agora a pouco por unanimidade a criação do Curso de Engenharia de Produção. Agora o processo irá para o Conselho Universitário. O Curso de Engenharia de Produção ofertará 40 vagas na primeira turma, já para 2007, em período diurno. A Engenharia de Produção será um curso inter-setorial, dos Setores de Ciências Exatas e Tecnologia. Os professores deste novo curso estão lotados em vários departamentos, uma vez que o curso é multidisciplinar. Entre estes participam do curso os departamentos de Matemática, Desenho e Estatística (Exatas), Engenharia Mecânica e Construção Civil (Tecnologia) e Gestão da Informação (Sociais Aplicadas) na parte específica do curso.

O engenheiro de produção é um engenheiro com conhecimentos técnicos de gestão e de matemática capaz de gerir sistemas produtivos levando em conta os aspectos multidisciplinares necessários a esta tarefa. Pode-se definir também a engenharia de produção, de uma forma pragmática, como sendo o curso que prepara os estudantes a resolver os problemas práticos de uma empresa industrial ou de serviços de forma mais definitiva, ou seja, de forma a que eles não surjam a curto prazo novamente.

A demanda pelo curso de Engenharia de Produção, em suas diferentes áreas de atuação, é crescente, com grande potencial do mercado de trabalho para o Engenheiro de Produção no Paraná, constituído de indústrias de diferentes áreas, por exemplo, a indústria automobilística e de autopeças, a construção civil, a indústria cosmética, o setor financeiro, a mineração e a agroindústria. Considere-se ainda que no Paraná poucas universidades oferecem este curso e, entre as Instituições Federais de Ensino Superior somente a do Paraná ainda não oferece. Segundo dados do MEC (INEP) existem hoje no Brasil 215 cursos de Engenharia de Produção nas diversas áreas de atuação, sendo 13 no Paraná.


Ricardo Mendes Junior
23/06 11h19

comentários para o meu e-mail.


9 de jun. de 2006

Começou!

O que? A Copa do Mundo oras!
E outras coisas mundo afora muito, muito menos importantes.

6 de jun. de 2006

Prefiro ser ...

Um inocente útil do que um esperto inútil.

4 de jun. de 2006

Led Zeppelin

Robert Plant, Jimmy Page, e John Paul Jones, entrevistados sobre o Polar Music Prize (ganho em 22/maio/2006) no TV4 Morning Show na Suécia.



Brasil 4x0 Nova Zelândia

2 de jun. de 2006

Eles ainda acham que os outros são os otários...

"Não dá para aproveitar (a folga). Eu vim para a cidade, ficamos no hotel um pouquinho, tiramos um pouco a roupa de trabalho e colocamos um shorts normal, ficamos conversando sobre futebol, sobre como foi a temporada, não tem como não falar de futebol, mas o descanso foi legal".

A fala acima é de Roberto Carlos na quarta-feira, tarde seguinte à folga concedida aos jogadores.

Também na mesma quarta, a CBF informava que não havia nenhum problema médico ou clínico na seleção brasileira. A comissão técnica e a CBF, por meio de seu sítio, informaram isso durante uma semana. Ainda na quarta, o zagueiro-volante Edmilson foi cortado por causa de dores que sentia desde a reta final da Liga dos Campeões.

O Brasil ainda não começou a mudar. Afinal, num lugar (a seleção brasileira) em que não há nada para esconder, o que podem estar pensando? "A conquista do hexa tem que ser perfeita, do início ao fim, afinal somos os melhores". Ou "Pra que dar informação? pra complicar nosso bem-bom por aqui?"

Conclusão: apesar das crises éticas, das malandragens descobertas com nosso dinheiro, os que "aplicam" nosso dinheiro ainda pensam que somos otários. Pior, a seleção (e comissão) não é nem pior nem melhor do que o Brasil, assim como o congresso, o presidente, os candidatos, etc.

Pra mim, é o começo do fim. será o maior fiasco do Brasil numa copa, mas vamos torcer, afinal o Brasil é maior do que tudo isso. Uma contradição? Não, o Brasil fica, estes aí não; fica a lição para todos, e está na hora de aprendermos.

31 de mai. de 2006

Acharam meu elo perdido... macacos loiros (ou louros, como queiram) na mata atlantica em PE.

Pernambuco pode ter nova espécie de macaco-prego


O bicho, com pelagem dourada no corpo e branca no topo do cabeça, recebeu o nome de Cebus queirozi

Pesquisadores liderados por Antonio Rossano Mendes Pontes, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), dizem ter identificado o que seria uma nova espécie de macaco-prego em remanescentes da mata atlântica do Estado.

O bicho, com pelagem dourada no corpo e branca no topo do cabeça, recebeu o nome de Cebus queirozi no artigo científico publicado pelo grupo no periódico "Zootaxa" (http://www.mapress.com/zootaxa).

Contrariando a praxe na descrição de novas espécies, os pesquisadores apenas mediram e fotografaram espécimes vivos, sem fazer análises mais detalhadas de sua morfologia.

"Como se trata de uma espécie criticamente ameaçada de extinção, seria um crime sacrificar animais", justifica Pontes.

Na região (Ipojuca, no litoral pernambucano), o primata é conhecido como macaco-prego-galego. Inicialmente, Pontes e seus colegas identificaram só uma população do bicho, mas há sinais de outras duas na mesma área. (Reinaldo José Lopes)

Engenharia de Produção

Está nascendo a Engenharia de Produção na UFPR. O Conselho Setorial do Setor de Tecnologia aprovou hoje a proposta de criação.

30 de mai. de 2006

Fracassar ...

Eu prefiro fracassar depois de tentar do que fracassar por não tentar.

28 de mai. de 2006

Razão ou emoção?

Programa Fantástico de hoje a noite, quadro Ser ou não Ser.

Costumamos chamar de razão a capacidade que todo ser humano tem de criar e articular palavras e pensamentos. Por isso, dizemos que o homem é um animal racional, que fala, pensa, tem idéias. Chamamos também de razão um modelo de pensamento, tipicamente ocidental, que nasceu entre os gregos e se tornou o orientador da conduta humana no mundo. Razão não quer dizer somente pensar, mas pensar de forma organizada, esclarecida, contida. Sem contradições, nem grandes emoções. Foi com Sócrates e Platão que este modelo de pensamento nasceu, na Grécia Antiga. Um modelo presente até hoje. A racionalidade é uma exigência da nossa civilização.

Sócrates e Platão acreditavam que o corpo, as sensações, as emoções, são a fonte dos erros, da violência e da desordem. Para eles, o homem precisa se opor à sensibilidade, percepções e apetites do corpo, e buscar a essência das coisas, a verdade que vem dos pensamentos e idéias. As opiniões e ilusões, as crenças religiosas e, principalmente. as contradições devem ser rejeitadas. Portanto, a razão não é natural nos homens, como se acredita. Ao contrário, foi construída pela cultura e é um produto da nossa civilização.

O que a sociedade fez, ao longo da história, com aqueles que não conseguiam controlar as contradições, os afetos, as paixões? Para que o pensamento racional pudesse se manter como modelo de discurso, o homem procurou afastar todos que atentassem contra ele - os que deliram, se excedem, se desequilibram. Quando a razão se tornou o ideal de interpretação do mundo, a ausência de razão, a loucura, passou a ser o que devemos excluir, banir da sociedade. O que o discurso racionalista quer eliminar não é somente a loucura, mas tudo o que seja estranho, desconhecido, obscuro, diferente, representado na figura do louco. No entanto, grande parte dos homens que construíram nossa cultura - cientistas, artistas, pensadores - foram considerados loucos. Será que um certo grau de loucura não é uma condição para criar?

27 de mai. de 2006

Quem discute o quê.

Os grandes discutem idéias,
Os medianos discutem fatos e
Os pequenos discutem fofocas.

Não sei de quem é esse pensamento, perguntei a alguns amigos e já o conheciam, mas eu não. Ouvi na novela das 7 falada pela personagem Rebeca (Carolina Ferraz). É, eu assisto essa novela quando posso, junto com minha filha, bem divertidas, as duas!

Buscamos realizações e não a unanimidade...

Mário Pretaglia, presidente do Conselho Deliberativo do Furacão
A unanimidade não buscamos. Buscamos a realidade, os fatos. As realizações são tão grandes que, às vezes, não passam na garganta, engasgam. Vomitem, se não conseguem
engolir, mas longe daqui. Estão aparecendo algumas pessoas com suas intenções de
mentir, vamos processá-los. Mas a história está escrita, respeitada e reconhecida
pela América e pelo mundo. Quem não dá valor, quem tenta destruir é quem tem
competência. Então destrói, é mais fácil jogar na vala comum. Mas enquanto estivermos aqui, respeitem. Não estamos em busca de reconhecimento, gratidão, nada. Estamos em busca da única e fundamental missão de concluir e transformar esse clube em um dos maiores e melhores das Américas e do mundo. Nós acreditamos em nosso time. Se não
acreditássemos, reformularíamos. Claro que acreditamos, nós que o montamos, nos que o
fizemos. Temos determinação, objetivo e honestidade, que é fundamental.