8 de abr. de 2007

... era fácil andar de carro

O globo comunidade local (Curitiba) abordou o tem do tränsito neste sábado. Mostrou o excesso de carros, a falta de vagas nas rauas e nos estacionamentos no centro das grandes cidades do estado. Mas acho que ao abordar o lado psicológico do problema foi muito brando e superficial. O engenheiro especialista presente não apresentou nenhuma proposta. Será que não existem? Falou-se um pouco da troca carro por andar a pé (ou bicicleta), porque um entrevistado disse que já fez. No caso de Curitiba, vamos esperar ter mais 200 mil carros na rua para pensar em soluções? Nesta hora todas as soluções serão iguais as de outras cidades (viadutos, por exemplo). Londres foi citada por ter um programa com multas para os proprietários de automóveis, e o comentário no programa foi que é inviável para a cultura do povo curitibano. Ora, temos mais de 1 milhão de passageiros de önibus/dia - será que não é o ´povo´ que anda de carro que está atrapalhando a cidade? com a poluição, os custos decorrentes nas vias, etc.

5 de abr. de 2007

Meio ambiente

UFPR integra rede mundial para o meio ambiente


Com a presença de representantes do Ministério Público, da Federação das Indústrias do Paraná e de diversas instituições de ensino superior do Paraná, foi lançado nesta semana o CRIE - Centro Regional de Integração de "Expertise", que passa a integrar a Rede Internacional da ONU - Universidade das Nações Unidas e da UNESCO, formada por 35 centros de expertise nos cinco continentes. O CRIE, coordenado pela professora da UFPR Zióle Zanotto Malhadas, é o primeiro e único centro da América Latina, e conta com a participação de professores, pesquisadores de 12 instituições paranaenses, entre elas a Universidade Federal do Paraná, a Pontifícia Universidade Católica, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Universidade Estadual de Maringá, UNIFAE - Centro Universitário, FACINTER - Faculdade Internacional de Curitiba, UTP - Universidade Tuiuti do Paraná, Instituto Tecnópole Maringá, EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Instituto Paraná Desenvolvimento, SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Federação das Indústrias do Paraná e Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Paraná. O CRIE será coordenado pela professora Zióle Zanotto Malhadas da UFPR.

PELO MEIO AMBIENTE- Um dos projetos prioritários de integração visa formar uma "força tarefa"para DESPOLUIR os rios que abastecem a Represa do IRAÍ responsável pelo abastecimento de água de Curitiba e região metropolitana. As novas parcerias visam complementar o processo de Educação dos jovens habitantes dos aglomerados urbanos situados nas margens dos rios e oferecer-lhes treinamento para iniciação profissional, a exemplo do programa "Caminhos da Profissão" do SENAI E SESI, e em paralelo a outros projetos de educação ambiental, que visam a conscientização da população para diminuir a poluição nos entornos dos rios.

"Precisamos desenvolver ações que possam envolver diretamente as comunidades da região, de modo a gerar "transformação" cultural e comportamental, motivando a participação ativa da população, que será incentivada a sair da apatia e da postura de "marginalizada", para assumir a cidadania - que é feita de direitos e deveres." Certamente, quem vive na beira dos rios e está poluindo nossas riquezas naturais, necessita de emprego, e para obter emprego necessita de educação e capacitação profissionalizante, para se tornar um cidadão produtivo, que se insere na sociedade de modo digno, honesto e harmonioso." explica a pesquisadora.

"Planejamos criar uma atmosfera de solidariedade, motivando-os a desenvolver o desejo de mudar seu comportamento e envidar esforços para melhorar a sua condição de vida", e assim afastá-los da violência, das drogas, prostituição e criminalidade. E as instituições integrantes do CRIE têm projetos e programas nesse sentido.

A PUC vai desenvolver o projeto EcoHabitare, direcionado à construção de casas ecológicamente corretas, enquanto a UFPR em parceria com a EMBRAPA estará desenvolvendo projeto com o objetivo de oferecer informações sobre as multiplas funções das florestas e a sustentabilidade da população. Uma equipe da Universidade Estadual de Maringá desenvolve em parceria com as comunidades das terras Indígenas Ivaí e Faxinal através dos projetos de "Implantação do Plano de Gestão Ambiental" e "Saúde dos Povos Indígenas".